*P.S.* - Completo


Sinopse:

Após perder os seus pais e seu irmao mais novo, Melissa se ve obrigada a mudar para uma nova cidade com uma nova familia, tudo o que ela acreditava ser real começa a tomar novas formas, o que era lenda e mitos começa a se fundir em meio a sua realidade, uma paixão proibida e o instinto de sobrevivencia fará com que ela lute por sua liberdade contra as tradições!

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Praia, garotos lindos e sarados de trajes de banho, suco de laranja com morango e eu aqui, deitada nesse sol desfrutando de tudo isso! - "Ah, eu estou no paraíso! Perai, aquela é a MADONNA saindo da água? Oh, merda! Ela esta de vestido de noiva? Mas, que barulho é esse?" - Like a virgin berra dos alto-falantes espalhados pelo meu novo quarto - " Esse alarme ou me matará de infarto ou me enlouquecerá."

Um Jeans desbotado, uma camiseta preta da mulher maravilha, um par de All Star no pé, um gloss, lápis preto e uma camada de rímel depois estou pronta para meu primeiro dia da minha nova vida - cidade nova, casa nova, escola nova, família nova - toda essa mudança começou a 3 noites atrás quando meus pais levaram meu irmãozinho mais novo para seu jogo de futebol, eu preferi ficar em casa lendo do que ir assistir o jogo do Mike, duas horas depois uma viatura de policia para enfrente de casa, Miguel o PM que me informou que o carro de meus pais tinha sofrido um acidente, ele não precisou me falar mais nada, eu sabia que não os veria mais, nem meus pais nem o Mike com aquele olhos curiosos que tudo perguntava o porque. Miguel foi quem entrou em contato com minha tia Bruna, foi ele que ficou comigo em casa até alguém que pudesse ficar comigo chegar, eu sei que deveria chorar, mas, eu não chorei. - e aqui estou eu, meu irmão mais velho ia trancar a faculdade para cuidar de mim, mas, tia Bruna não permitiu e eu acabei vindo morar com ela enquanto Antony não termina a faculdade.

Encontrei minha tia na cozinha - só consegui encontrar graças ao barulho do liquidificador – tia Bruna estava vestida com roupa de ginástica e falando no celular, assim que me viu entrar na cozinha, desligou.
“Pronto, consegui convencer o Diretor Williams a aceitar sua entrada na escola dos garotos, Melissa, suas notas são excelentes, o Diretor no começo ficou apreensivo de te aceitar no meio do semestre, mas, no final deu tudo certo. Se quiser pode começar hoje seria mais como uma analise de campo, seus primos já foram para a escola mais cedo, mas, eu te levarei com maior prazer. O que acha?”
“Hum... Claro tia já estou pronta!” – Não ia adiantar nada eu querer voltar para a cama não é mesmo?
“Querida, coma alguma coisa antes, tem tudo sobre a mesa, pães, frutas, sucos, você sabe que pode conversar comigo sobre o que quiser não é mesmo?” Pelo olhar de pena que ela me lançou a resposta era bem contraria do que ela esperava.
“Obrigada, tia Bruna. Eu estou bem, só um pouco cansada da viagem” – o que não era uma total mentira. Não consegui dormir no vôo de são Paulo a Santa Catarina, tudo bem que foi rápido, mas, não conseguia dormir direito desde o acidente, esta foi ha primeira noite que dormi em uma cama.
“Incrível como você me recorda sua mãe, os mesmos olhos e boca. Bom, coma alguma coisa, só irei trocar de roupa e sairemos. Volto daqui uns 10 minutos”.
Wow, engraçado ouvir isso da gêmea idêntica de minha mãe, será que alguém parou pra pensar que isso ia ser como uma bofetada diária, olhar para minha tia e ver minha mãe ali, sabendo que nunca mais a veria? Não, ninguém se colocou no meu lugar. Tenho que manter a calma, só um semestre e o Tony me tira daqui como ele prometeu.
“Caraca, ela não estava de brincadeira quando disse que tinha tudo para o café da manha” – a mesa posta para o café da manha parecia de um hotel 5 estrelas, havia variedade de tudo, suco de laranja, maça, morango, manga, melancia, pães doces e salgados, geléias diversas e todos os frios que você poderia imaginar. De repente me senti faminta.
Tia Bruna chegou no momento em que terminava de comer – time perfeito – com um vestido verde que entrava perfeitamente em cena com seus cabelos vermelhos – a única diferença entre ela e minha mãe, minha mãe era dona de cabelos loiros avermelhados e tia Bruna um vermelho sangue.
“Melissa, sei que ainda é muito cedo, e talvez você não esteja pronta para conversar, mas, quero que saiba, que para tudo estarei aqui, qualquer coisa que esteja te assustando ou te preocupando, não quero ser uma mãe, até mesmo porque jamais conseguiria substituir a Isabel, quero ser sua amiga, e com o tempo vai descobrir que temos muito em comum. Bom agora vamos conhecer o colégio?”
O carro era um modelo SUV preto que me parecia algo muito caro, após me sentar no banco do passageiro pluguei o sinto de segurança e dei falta do meu mp3. – Droga! Espero que tia Bruna tenha um bom gosto quanto a musica. – Após sairmos da garagem percebi que ela morava em um condomínio de luxo, as casas eram todas enormes rodeadas por bosques.
“Lindo não é?” Oh, estranho, parecia que ela tinha lido minha mente.
“Incrível, olhar todo esse verde me trás calma... sabe tia, não querendo parecer ingrata, mas, tem uma coisa que eu não consigo entender...”
“Pode perguntar o que quiser Mel, não irei te julgar por nenhuma pergunta!” tia Bruna estava totalmente relaxada enquanto dirigia.
“Só me recordo de tê-la visto uma única vez, e foi quando o tio Roberto faleceu, desculpa se estou sendo indelicada, mas... na cidade onde meus pais e eu morávamos ainda há tios meus lá, o irmão do meu pai, pessoas que normalmente freqüentava nossa casa... É estranho meus pais terem deixado a minha guarda para a Senhora.” Hum, acho que eu passei dos limites, eu e minha boca grande como sempre.
“Parece mesmo não é? – Ela tinha um olhar perdido, como se a frente não fosse estrada e sim algo que eu não estava enxergando – Pode ser uma novidade para você, mas, sua mãe e eu nos falávamos diariamente, eu sei tudo sobre você, sua mãe e seu pai me deixaram a sua guarda, porque eu provarei para você que fui á melhor escolha.”
Diariamente? Tudo sobre mim? Alguma coisa estava errada nesta historia, porque tinha a impressão de que ela não me contou tudo?
“Chegamos – ela apontou um enorme Castelo – Colégio Elizabeth Bathory tradição desde 1614, é uma honra estudar aqui Mel, você vai adorar.”
“Uau” – era o mais inteligente que eu conseguiria pensar no momento – “parece um castelo de verdade!"
A risada da tia Bruna me tirou do meu estado de contemplação!
“É porque foi um castelo de verdade. E hoje é o melhor colégio do país. Vamos entrar?”
O Castelo era lindo. Mas, a cada passo que eu dava para dentro dele, sentia me afundando em algo que eu não sei se conseguirei sair jamais...


“Bom dia Sra. Bruna, em que posso ajudá-la?” – Uma alta e sorridente loira, que mais parecia uma modelo dos comerciais da L’oréal estendeu sua mão em direção a tia Bruna.
“Olá Miriam, estamos aqui para ver o Sr. Meireles, acredito que ele esta me aguardando.” – tia Bruna lançou um sorriso deslumbrante ao segurar a mão da  “modelo de xampu”, mas o olhar dela era frio e cortante o que parecia que eu era a única a perceber.
“Eu as acompanharei...” Tia Bruna a cortou com um balanço de mãos.
“Realmente não é necessário, Mirian, já que eu conheço onde fica a sala do Diretor, agradeço a gentileza.” A pobre “modelo de xampu” ficou parada com cara de paisagem enquanto tia Bruna a contornou e seguiu em frente me indicando o caminho com a cabeça.
“Hipócrita!” – ela resmungou um pouco mais a diante, balançou a cabeça me olhou e sorriu – “desculpe por aquela cena com a Miriam, é que simplesmente não consigo me relacionar com pessoas falsas. Se ela te aborrecer algum dia no colégio, me procure, há tempos ela tem sido um grande pé no... hum... pedra no sapato” Tia Bruna me olhou com um sorriso travesso e me deu uma piscadela, o que me fez sentir muito melhor em relação á ela.
A Diretoria era em uma torre a direita da entrada no castelo - uma enorme torre - no momento que entrei imaginei encontrar uma sala redonda e paredes de pedras, engano meu, o hall de entrada era lindo, uma escada de mármore negro, ficava mais adiante a frente, ao lado esquerdo havia uma mesa de madeira que me parecia muito pesada e incrivelmente cara, atrás estava sentada outra “modelo de comerciais”, assim que entramos, ela levantou a cabeça da tela do notebook a frente dela.
“Olá Sra. Albuquerque – ela sorriu olhando para mim – suponho que está é a Srta. Melissa. Seja Bem Vinda ao Colégio Elizabeth Bathory.” O sorriso dela á faria uma modelo de comercial de creme dental, de tão perfeito que era. O que me fez sorrir de volta e agradecer com um simples – “Obrigada”.
“Bom dia Lucy, é tão maravilhosamente bom te ver novamente aqui” – dessa vez o sorriso da minha tia chegou aos olhos delas, o que evidentemente era claro que ela gostava desta “modelo” – “No que você precisar, pode contar comigo e com minha família minha querida.”
Seja lá o que for que minha tia queria dizer, Lucy compreendeu bem, seus olhos marejaram em lágrimas que ela rapidamente as secou.
 “O Sr. Meirelles, aguarda vocês. Fique a vontade.” Pelo tom na voz dela, ficou claro que se falasse algo mais desabaria em lágrimas, tia Bruna também percebendo isso, sorriu amplamente e me indicou as escadas – “Por aqui Melissa.”  
No momento em que subíamos a linda escadaria, o celular da tia Bruna tocou mais uma canção da Madonna – tava explicado o som do alarme esta manha.
“Droga, é do hospital, eu tirei o dia de folga, mas ainda assim estou de plantão sobre meus pós operatório, só um segundo Mel” -  titia se afastou para atender o a ligação e eu  vi formar rugas em sua testa quando ela franzia a sobrancelhas conforme ela ouvia a informação do outro lado da linha, aquela expressa eu conhecia de anos, a mesma forma como minha mãe fazia quando um de nós aparecíamos machucados em casa, um ar de preocupação e frustração que era a única forma dela nos recriminar por ter feito algo errado e bobo. Eu estava tão fundo em minhas lembranças que me sobressaltei quando tia Bruna tocou em meu ombro.
“Desculpe, não vi que a Sra. já tinha terminado a ligação” senti minhas bochechas queimando e sabia que estava ficando vermelha. Ela sorriu e piscou da forma descolada de ser dela.
“Surgiu um contratempo com um dos meus pacientes, terei que passar no hospital para verificar como ele esta e se precisa entrar em cirurgia novamente, se você não quiser ir comigo, posso te deixar em casa antes, ok?” ela sorriu se desculpando.
“Sem problemas titia.” Eu sorri de volta.
Chegamos ao grande escritório do Diretor, assim que ele viu minha tia ele se levantou e veio nos receber ainda no topo da escada, ele abraçou tia Bruna e olhou sorrindo para mim de orelha a orelha, algo me diz que tia Bruna tinha uma influencia grande por aqui.
“Vejo que é uma bela garota a Srta. Melissa. Estou muito orgulhoso de ter uma menina de QI tão alto em meu colégio.” – Ah, droga. Como eu não suspeitei que ele soubesse do meu QI antes. – “Sinto muito pela perda de seus pais e irmão Srta. Eu perdi minha filha mais nova a pouco tempo, e sei o quanto é difícil perder quem mais amamos.” – Só falta ele querer saber quando foi minha ultima mestruação para me deixar me sentindo pior.
“Obrigada Sr. Meirelles.” – Foi tudo o que eu pude responder.
“Meu querido amigo Xavier, temo que não posso ficar, surgiu uma emergência que tenho que atender, só vou mostrar um pouco o colégio para Melissa, assim amanha ela já começa as aulas.” – Ela terminou de dizer olhando para seu relógio de pulso, algo estava errado no hospital e o Sr. Meirelles também percebeu isso.
“Minha cara Bruna, se a Melissa quiser, ela pode acompanhar as aulas hoje, sem precisar tomar notas, e ela pode ir embora com os garotos, já que hoje eles todos serão dispensados mais cedo 2 aulas, a Professora Juliet não poderá comparecer as aulas de hoje por motivos de saúde.” Ele estava orgulhoso pela solução que ele arranjou, era o que seu grande sorriso dizia.
“Mel, esta é uma decisão somente sua.” Tia Bruna indicou.
“É uma ótima idéia do Sr. Meirelles – eu sorri meigamente para ele, o que ia adiantar eu querer estrangulá-lo? Vendo como tia Bruna estava ansiosa para ir para o hospital – “Só me diga por onde eu começo?”
“Obrigada minha linda, prometo de recompensar a noite. O jantar de hoje você quem decide.” – Tia Bruna me deu um sorriso tão brilhante que duvidei que alguém diria não a ela quando ela sorri assim.
O Diretor Meirelles foi até seu telefone e falou rapidamente com alguém dando as instruções para me levar por um rápido tour pelo castelo/colégio e após me deixar na sala da Sra. Cássia. Despedimos-nos dele e descemos para encontrar com a Lucy me aguardando com meu horário de aula e um mapa do colégio, tia Bruna se despediu de nós e saiu rapidamente em direção ao estacionamento.
“Melissa,” - Lucy-dentes-perfeitos sorriu para mim – “A Sra. Cássia, não é de tolerar atrasos, e não queremos ela já pegando birra com você, então proponho que façamos assim, eu te levo até a sala de aula, e no momento de troca de salas, eu estarei te esperando para te monitorar até a próxima, e até o momento do almoço, já conhecerá uma grande parte do colégio, tudo bem por você?” – o jeito básico dela me fez sorrir, ela não poderia ter sido mais legal.
“Perfeito. E... Obrigada” – eu disse meio sem jeito.
“Não tem que agradecer, eu no seu lugar estaria completamente assustada.” - Ela sorriu novamente – “Vamos”.




Saímos da torre por outra porta que eu não tinha reparado, ela dava ao centro de tudo, o castelo/colégio - seus edifícios formavam um quadrado e ao centro ficava um lindo e enorme jardim, ou estaria mais para um “pequeno” bosque. Muitos bancos de madeira esculpida espalhados, alguns alunos ocupava alguns bancos estudando.

“Este é o átrio principal, você pode usá-lo para descanso, estudo, namoro – ela me deu uma cutucada ao dizer o ultimo – o bosque ao centro é lindo, e possui uma fonte que os alunos costumam jogar moedas e fazer pedidos, é meio uma tradição.”


Seguimos para o norte para uma porta imensa que passaria um caminhão de carga.

"Este é o prédio principal, onde todas as aulas em sala acontece, temos 4 andares, cada um contem 20 salas, e 10 banheiros, sua primeira aula é historia, então é no 2º andar, sala 221” – Eu dei uma breve olhada para o edifício, pedra e mármore negro formando um contraste brilhante e incrível, mas, me sentia zonza com tanta informação, então passei meus olhos rapidamente. “Chegamos” – Lucy indicou o numero entalhado na porta, 221, ela deu duas batidinhas leves e aguardou.

Alguns minutos depois – ou foram segundos – a porta se abriu, uma professora magra com óculos de armação pretos encarou a Lucy, e depois olhou para mim.


“Bom dia, Sra. Cássia, perdoe pela interrupção, está é Melissa, o Diretor pediu para que te entregasse isto.” – Ela passou um envelope selado para a professora, Cássia abriu o envelope e leu rapidamente a mensagem.


“Bom dia, Lucy, pode deixar a garota comigo, obrigada por trazê-la!” A professora não demonstrou nem uma expressão ao dizer estas palavras, o que me fez engolir em seco.
“Obrigada, Sra. Cássia. Melissa, á encontro aqui ao final desta aula.” Ela sorriu, se virou e foi embora.


“Bom dia Melissa, se você puder entrar, agradeço, assim posso continuar com a minha aula” – risos saíram de dentro da sala, o que fez a um rubor subir pelo meu rosto, assim que a professora notou isto ela abriu caminho com o corpo eu entrei, ela me indicou uma carteira vazia na segunda fileira no meio da sala. – “Agora meus queridos alunos, – a voz fria dela me deu calafrios – como todos vocês acabaram de verificar, temos uma aluna nova, como a recepção de vocês foi realmente digna de pena ao rir da garota antes mesmo dela entrar na sala, e meu premio para o ‘ótimo comportamento’ de vocês, amanha teste sobre os dois últimos capítulos estudados em aula. Compreenderam? – Oh merda, agora sim, todos iriam me odiar! - “Melissa você gostaria de se apresentar para a sala! – Era para ter sido uma pergunta, mas, o que ela fez foi ordenar.


“Bom dia, meu nome é Melissa Matarazzo, eu cheguei ontem na cidade, sou de Sorocaba, uma cidade que fica na região metropolitana de São Paulo, e... sinto muito por me atrasar para a aula.” – Minhas mãos não paravam de tremer, nem sabia ao certo o que eu falei.


“Você veio transferida de um colégio que faz intercambio com o nosso?” A professora perguntou com total interesse. Antes mesmo que eu pudesse responder alguém sentado mais ao fundo da sala respondeu por mim.


“Não professora Cássia, a Melissinha aqui se mudou para a minha casa, os pais dela e o irmão faleceram a algumas noites atrás em um acidente de carro e minha mãe buscou a pequena órfã para se juntar ao clã. Ah propósito, oi priminha lembra-se de mim?”




Meus olhos queimavam com as lágrimas não derramadas, quem este idiota pensa que é para me humilhar e falar da minha vida desta maneira? Engoli o nó parado em minha garganta ao me virar.
Sentado na ultima carteira na fileira a minha esquerda, um dos caras mais lindos que eu já tinha visto, ombros largos, mãos enormes que juntas sustentavam sua cabeça, olhos azuis como o oceano, cabelos negros caindo na altura de seus olhos, e um sorriso que fez minha mente girar. Será que era possível ele ficar mais lindo? Me vendo parada o encarando ele levantou uma sobrancelha com um sorriso brincando no canto da sua boca. Sim, era possível! Foi então que eu percebi por quem eu estava transpirando.
"Matheus?" - ele fez uma careta ao ouvir o nome - "Meu Deus, garoto. Eu nunca iria te reconhecer sem seus óculos fundo de garrafa e sem sua arcada dentaria saltada para frente!" - Não pense que ia ser fácil pisar em mim. - " Caraca priminho, não sabia que você tinha feito plástica, ou no seu caso... hum... Por acaso você nasceu de novo?" - dei uma piscadinha debochada para ele enquanto choque cruzava o seu rosto, é eu também sei ser cruel queridinho.
Por um instante me senti mal por te-lo feito de idiota na frente da sala.
"Melissinha, como sempre a grande palhaça da família" - Ele sorria com satisfação do que ele achou ser sua saída de mestre. - "Priminha, fecha a boca. Você esta babando!" - Foi a vez dele piscar debochado. Como eu disse, só por um instante me senti mal por ele.
"Realmente Matheus, me recordo que eu me vestia de palhaço e você? Do que se vestia mesmo?" - Um olhar de cala-a-boca me fuzilou com seus olhos  que antes era de um azul oceano, agora era um azul tempestade, ele estava reto em sua cadeira e suas mãos em punhos, uiii... acertei em cheio. Percebi que todos na sala segurava a respiração.
"Garotos," - Professora Cássia chamou atenção da sala - "chega de demonstração de carinho em publico!" - me sentia tremer da cabeça aos pés, e eu que pensei que seria fácil mudar para cá. "Algum grupo aqui vai se voluntariar para aceitar a Melissa?" - Ela perguntou olhando em volta.
"Professora, ela pode ficar no meu grupo, é lógico, se ela quiser." Um garoto loiro de cabelos na altura do queixo cuidadosamente despenteado com pele bronzeada e um sorriso perfeito sorria para mim.
"Melissa, este é Gabriel, estamos fazendo um trabalho em classe neste semestre sobre a Grécia." - professora Cássia apontava para o sorridente Gabriel - "Ele vai te explicar o papel do grupo dele, se você aceitar participar deste grupo, apartir da próxima aula já pode se sentar com eles." eu assenti sem entender muito bem a ideia do trabalho.
Beat It versão do Fall out boy começou a tocar por toda a sala, começou como um ruído baixo e o som foi aumentando, olhei para o lado para ver se alguém desligava o celular antes da professora brigar e percebi que todos ao meu redor estavam se levantando, pegando suas mochilas e bolsas e saindo da sala, hum, acho que este é o sinal de fim de aula, vai entender.
Um grupo de barbies vestidas de preto me encararam e começaram a andar em minha direção, quando uma outra barbie, só que esta mais original com roupas coloridas entrou na frente delas bloqueando o caminho, parou em minha frente e olhou para as barbies assassinas e estourou uma bolha de chiclete do tipo-sai-fora.
"Olá," - Ela estendeu sua mão para mim com unhas pintadas de rosa chiclete - "eu sou Manuella, e somos do mesmo grupo da Grécia, e aquelas ali - apontou com a cabeça as três loiras saindo da sala com suas botas de grife de salto fino - "são as Espartanas - Manuella gargalhou com alguma piada particular, o que me fez gostar mais dela "Matt também é um espartano." - Devo ter feito cara de paisagem pois ela apontou um cara alto , com uma camiseta preta que marcava toda sua musculatura invejável, cabelos negros caindo por sua nuca, e um andar de predador. Ele deve ter nos sentido olhando para ele, pois se virou diretamente em nossa direção, o olhar dele encontrou o meu e travou ali, raiva e algo que me parecia curiosidade cintilava no azul de seus olhos, Matt ou Matheus como eu o conhecia, nos deu a costa e saiu da sala.
Manuella me olhou de volta e suspirou.
"Parece que vocês não se dão muito bem, mas, tome cuidado com ele Melissa, ele pode fazer sua vida aqui fácil ou realmente difícil, as pessoas não se coloca no caminho do Matt, muito menos contra ele, ele é a espécie de deus grego daqui, todas as meninas caem de amor por ele, coisa que ele aproveita, e muito. E os garotos o trata como se ele fosse a reencarnação de Aquiles ou um verdadeiro soldado espartano." - Ela deu de ombros, como se isso fosse normal e inquestionável.
"Em outras palavras, ou eu fico amiguinha dele ou é melhor eu fechar a boca!" Eu tentei soar despreocupada.
"É guria, você aprende rápido," - ela abriu outro daquele sorriso de miss universo. - "Qual sua próxima aula?" ela me perguntou enquanto caminhávamos até a porta.
"T.I." - eu fiz uma careta e ela abriu um sorriso.
"Fica ao lado da minha, te acompanho até lá".
Ao lado de fora da sala Lucy me aguardava digitando algo em um celular.
"Oi Melissa, olá Manu!" Ela sorriu para nós duas.
"Oi Lucy" eu a saudei.
"Lucy, estou indo para aula de IPT* se quiser eu acompanho a Mel."
Lucy me olhou querendo saber minha opinião. O que me fez sorrir.
"Tudo bem Lucy, não há problema algum." Ela sorriu e nos olhou, deu de ombros nos deu tchau e saiu em direção a torre da diretoria.
"IPT, T.I? Que aulas são essas?" - Manu deu de ombros foi andando em direção contraria a que cheguei a essa sala. Eu caminhei com ela.
"Interpretação e Produção de Texto é a minha. Minha grade horária é composta somente em Humanas exatas e eu juntas não dá certo"- Eu sorri com a sua careta. "a sua, T.I é Tecnologia da Informação, algo meio Nerd para você fazer Mel." - ela disse rindo, mal sabia ela o quão NERD eu podia ser "hahaha engraçadinha." - viramos em um corredor a direita que tinha uma escada, subimos enquanto ela me explicava que aulas de laboratórios era todas feitas naquele andar, e que IPT era um laboratório literário que ficava a algumas salas da minha.


Nos despedimos em frente a minha sala e entrei quando Good Riddance do Green Day começou a tocar pelo corredor e salas, seja lá quem escolhe as músicas tem um ótimo gosto. Obrigada por isso Deus! Entrei sorrindo com este pensamento.
Um professor com uns 40 anos sorriu para mim, e fez gesto para me aproximar, depois de me apresentar a sala como Melissa a aluna nova me indicou um lugar vago, que ficava ao lado do loiro sorridente Gabriel e na nossa frente, Matt e uma Barbie de cabelo fadinha.


A aula passou lentamente, mantive meus olhos sempre na tela do computador portátil do professor Ricardo, que ele me emprestou, todos os outros alunos usavam seus computadores portáteis. Fingi não ver Gabriel me chamando nem mesmo o Matt me olhando a cada 5 minutos, tudo o que eu queria era que aquilo acabasse logo.


Stand by me do Oasis anunciou a hora do almoço, o que eu achei uma péssima escolha para começar a comer, mas, Oasis sempre são os melhores, independentemente do horário a se ouvir. Posso me acostumar com isso. E lá estava eu sorrindo sozinha novamente, uma parede de concreto entrou na minha frente, ao menos pensei que era, levantei minha cabeça para encontrar Matt de braços cruzados parado bloqueando minha passagem.


"Hum... com licença Matheus" - raiva passou por suas feições quando disse o nome dele.
"Não, você esta indo embora comigo, minha mãe mandou um sms. Fred e o Dionísio já estão em casa, e eu sou sua carona" - O sorriso dele foi ameaçador, tem como isso ficar pior? - Vamos, ele me pegou pelo braço e foi meio me arrastando.


"Me solta seu idiota!" Eu gritei quando saímos no corredor, que por sinal estava cheio de gente. Ele trouxe sua boca próximo a meu pescoço e murmurou.


"Cala a boca ou eu vou fazer você calar, espertinha." - E continuou me arrastando pelo corredor, vi a Manuella com minha visão periférica e pela expressão dela, eu estava ferrada. Não! Não tem como ficar pior.






Matheus fez o ponto dele me arrastando do 3ª andar até onde os carros dos alunos ficavam estacionados, olhando em volta - o que era a unica coisa que eu conseguia fazer, já que não conseguia me soltar de seu aperto de ferro em meu braço - fiquei espantada, não foi com a quantidade de carro e sim os preços do mesmo, era uma disputa por luxuria e glamour. Meus olhos congelaram em um modelo, meu corpo todo petrificou com o modelo um pouco mais a minha frente, não sei se foi meu olhar deslumbrado ou se foi porque eu parei de espernear, mas, Matt me soltou e me encarou.

"O que ouve agora joaninha?" Ao menos acho que foi isso que ele disse, minha mente estava toda concentrada naquela criança cheia de poder na minha frente, não percebi que me movia até estar parada de frente a ela.

"Eu estou sonhando" - ele gargalhou, sério! Ao meu lado meu primo lindo e insuportavel estava rindo de mim.

"Não, isto não é um sonho joaninha, é um carro!" Oh.. então eu tinha dito isto em voz alta, e eu que pensei que foi só um pensamento.

"Não, grilhinho. Isto" - e eu fiz uma reverencia para o carro - "é O carro!" - será mesmo que ele não sabia nada de carros? - "Isto é um Vanquish! Um Aston M.." O som do alarme do Vanquish me fez saltar, Matt caiu na gargalhada e foi até a porta do passageiro a abrindo para mim.

"Melissa, eu sei muito bem que isto é um Aston Martin V12 Vanquish. O que me intriga é você saber diferenciar um Vanquish de um Audi." - o olhar dele dizia que ele nunca teve uma garota que conhecia de carro por perto.

"Cala a boca, assim você ofende ele." - e apontei para o carro, soltei um suspiro de exasperação. - "Confundir um Aston Martin com um Audi, isso é quase uma blasfemia!" Eu resmunguei fazendo cara de descrente com a idéia, eu não podia me conter, era como ser ofendida.

"Você vai entrar ou vai ficar ai parada até criar raizes?" - ele disse ainda sorrindo de um modo fofo. Wow se ele não fosse o Matt-sem-alma até acharia que ele estava flertando comigo.

Quase não tive coragem de entrar no carro, não por estar em um espaço pequeno com o cabeça oca e temperamental do meu primo, mas quando vi o estofado vermelho... fiquei apavorada com medo de sujar o assoalho com meu all star, tá eu já estava começando a pirrar. Assim que entrei meus olhos percorriam cada centimetro quadrado do carro.

Matt deu a volta e entrou no carro.

"Ele ronrona" - isso saiu da minha boca mais alto do que eu planejei. Matt me olhou com olhos semi cerrados.

"Não, meu carro não é um gatinho, se você pretende fazer um elogio você diz ele ROSNA!" ele se virou e ligou o som.




Cranberries saia alto pelos alto-falantes do carro, o sorriso de satisfação no rosto dele parecia dizer que ele estava gostando de me contrariar com o estilo da música, bom, melhor não comentar que Cranberries também estava no meu ipod ou ele ia acabar colocando um pagode, dirigia feito um louco, o que foi uma ótima coisa, ele abriu as janelas do carro parecendo saber que eu preferia o vento de fora que o sistema luxuoso de ar condicionado.
Chegamos na metade do tempo em que tia Bruna tinha feito da casa ao colégio. Um cara tão alto quanto o Matt, mas um sorriso amistoso, cabelos quase ruivos e olhos verdes veio andando em direção ao carro, chegou do lado da minha porta antes mesmo que eu a abrisse. Abriu a porta e estendeu a mão para me ajudar a sair do carro.
“Oi Mel, como você está diferente!” – O sorriso dele era incrivelmente bonito e sincero.
“Caraca, Fred? O que aconteceu por aqui? Você esta enorme e lindo!” – eu sabia que isso o deixaria vermelho, não me recordo de ter visto tia Bruna mais de uma vez, já os meninos, sempre nos encontrávamos nas férias na casa de nossa avó.
Do outro lado do carro escutei uma gargalhada desdenhosa. Fred enrugou um pouco o cenho e fingiu não ouvir o idiota do Matt.
“Você sim está linda! Nem parece aquela menininha que vivia me atormentando.” – Ele ainda estava vermelho, pelo elogio, mas, seu rosto com traços bem definidos, um maxilar perfeito e a barba por fazer, o tornava mais lindo ainda, se isso fosse possível.
Fred pôs o braço sobre meu ombro e me levou em direção à porta da frente, Matt passou por nós se adiantando para entrar na casa sem nem mais uma palavra para nós.
“Não liga para ele Mel, e se ele te aborrecer me fala, vou adorar ter um bom motivo para socar aquele rosto bonitinho dele” – Ele sorria, mas, eu sabia que ele estava falando sério. Bem sério. Eu apenas sorri assentindo.
Entramos na grande sala e escutamos um barulho como se uma cavalaria estivesse chegando. Descendo a grande escada central um pequeno garoto, que me lembrava em muito meu irmãozinho Mike, veio correndo em minha direção. Parou a poucos centímetros de mim como se de um instante para o outro ele tivesse parado pra pensar. Os cabelos dele era do mesmo loiro avermelhado que o da minha mãe, ele sorriu e covinhas apareceram em suas bochechas, eu abri meus braços para que ele me abraçasse, ele me abraçou. Me abraçou de verdade, forte, apertado, como se sua vida dependesse disso. Quando se afastou tinha lagrimas nos olhos.
““Hey, Cowboy” – usei um velho apelido que o fez sorrir brevemente – “Porque essa carinha de triste? Estou tão feia assim que você ficou com medo?”– dei uma piscadinha para ele.
“Ahh Mel” – Lagrimas escorreram por suas bochechas proeminentes – “Eu sinto tanto pelo Mike, eu tentei, eu juro que tentei ajudar, eu não pude fazer nada.”
“Dio, deixa ela quieta, ela ainda esta se recuperando.” – Fred olhou-o zangado enquanto o repreendia. Eu puxei Dionisio para mais perto de mim e o abracei novamente.
“Meu pequeno, você não poderia fazer nada, ninguém poderia, era o que tinha de ser” – Eu estava atordoada com o desespero e as palavras do pequeno Dionisio para poder assimilar tudo corretamente.
“Me perdoa Mel? Eu juro que fiz o que podia, eu juro!” – Ele chorava sem parar, eu me sentei no chão e o puxei para ficar no meu colo, a situação era completamente estranha.
“Shhhh, se acalma menininho, eu não te culpo e nunca iria te culpar. Shhhhhh” – ele foi se acalmando aos poucos.
Fred se abaixou e o pegou no colo, ele se alinhou nos braços do Fred quase dormindo.
“Vou levá-lo para o quarto, ele está muito transtornado com a fatalidade. Sinto muito por isso Mel.” – Ele me deu um sorriso de desculpa e seguiu com o Dio no colo escada acima.
Algo estava errado, todas as articulações nervosas do meu corpo estavam em choque, todos meus sentidos se expandiram me dando sinais para correr, eu não entendia o porque de tanto medo se espalhando por mim. Uma mão tocou meu ombro me fazendo pular. Matt estava agachado em minha frente, seu rosto a poucos centímetros do meu, um olhar assustado em seu rosto, algo me dizia que ele já estava me chamando algum tempo, quanto tempo fiquei ali parada tendo uma crise de pânico não sei, a boca de Matt se movia, mas, nem um som saia dela ou eu que não conseguia ouvir-lo, sentia uma fina camada de suor frio se formando pelo meu corpo, sentia meu corpo tremer e o rosto de Matt começou a sumir. Algo estava errado, eu queria gritar, queria correr para longe, mas, não tinha mais controle sobre meu corpo nem sobre minha mente. Meu corpo foi elevado do chão, onde estava sentada, sentia algo se movendo abaixo de mim, calmo, reconfortante, gentil, o medo começou a se dissipar e aos poucos meu corpo parou de tremer, abri meu olhos e não reconheci onde estava. Minha visão ainda se encontrava embaçada aos poucos minhas pupilas procuravam focar as coisas, estava sendo carregada, ergui minha cabeça ao escutar sua voz.
“Mel, você esta acordada, fala comigo?” – O rosto do Matt estava branco como cera, sua voz era um sussurro em meus cabelos, ao erguer minha cabeça ele afastou seu rosto um pouco e uma lufada de ar saiu por sua boca.
“Me deixe descer” – pedi sem reconhecer minha voz que saiu engasgada e fraca.
“Você não esta bem, te deixarei no seu quarto.” – Ele disse e ao mesmo tempo o senti me apertando mais perto de seu corpo, percebi que o movimento que me tirou do transe de pânico era sua lenta respiração junto à batida de seu coração. Deixei me encostar um pouco mais em seu peito e fechei meus olhos, pois tudo ao meu redor ainda girava.
Abri meus olhos e não reconheci as paredes daquele quarto, ao menos meu quarto não era assim quando cheguei aqui, ou será que era? O quarto era com paredes de tons pastel. O quarto era sóbrio com móveis modernos, uma gigante televisão de tela plana ficava na parede de frente com a cama, a parede era toda revestida de madeira negra, era lindo. Matt saiu de uma porta sem camiseta e cabelos molhados. Ele me viu acordada e congelou.
“Acordou bela adormecida” – Ele disse se dirigindo a outra porta que acredito ser o closet, saiu de lá com uma camiseta vermelha do Chapolim, o que me fez sorrir e lembrar que tenho uma igualzinha. Entendi então onde estava.
“Porque estou no seu quarto?” – O medo passou por meu sangue novamente, me esforcei a controlá-lo.
“Você teve um treco lá embaixo, te encontrei paralisada, seu quarto estava sendo limpo e te trouxe para dormir aqui, já que você começou a roncar no meu colo.” – ele deu de ombros, mas, pude sentir que havia algo mais ali.
“Hum... Obrigada, eu acho.” – Olhei novamente ao redor procurando a porta pra sair dali e não a encontrei, o quarto dele era enorme, isso porque tinha achado o meu gigantesco, o meu caberia dentro dele e restaria mais da metade do espaço. – “Seu quarto é lindo, tia Bruna que o decorou?” – Estava divagando, pois me sentia amedrontada de estar no mesmo local que ele sozinha.
“Não. Eu mesmo o decorei. Quer saber algo mais sobre mim ou quer descer para comer?” – Ele foi grosseiro em sua resposta e eu me senti envergonhada.
“Descer para comer seria bom...” – Fiquei em pé e senti o chão chegando mais perto de mim, em um instante antes de cair Matt me segurou ao lado de seu corpo, como ele fez isso era o mais estranho, ele estava do outro lado do imenso quarto no instante em que me levantei. – “Como você fez...” – minha cabeça girava e senti que estava desmaiando. Por um momento pensei ter escutado Matt sussurrando um ainda bem.

10 comentários:

  1. Ola
    muito bom
    estou ansiosa para o proximo
    qual sera o misterio da Bruha?
    Mina vc escreve muito bem, parabens
    tomara q sabado chegue logo

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  2. Mal posso esperar também!!!
    Morro de curiosa ainnnnn

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  3. ql sera o grande misterio??


    eu axo q a tia Bruna e seus filhos são tds vampiros. kskskskskskksksks

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  4. obaa! um bolão? Será que são todos vampiros? pq não podem ser uma familia de sociopatas?
    hahauiiauhaiuhauh

    eu acho que o anonimo é do sexo masculino! Será que ganhamos um homem nos seguindo garotas? - mesmo anonimamente? - uiiiaaa q deliciaa!
    hihaiuhauihauih

    continuem ai tentando adivinharr...

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  5. adorei a historia e estou anciosa pelo proximo capitulo
    estou anciosa para saber o que vai acontecer entre o matt e ela
    parabens a autora tem muito gento para escrever

    Cátia

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  6. em k dia sao postados os capitulo???


    pq dia de sabado k ñ é.

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  7. Oi Anônimo rsrsr
    pois é inicialmente as postagens seriam no sábado!!! Tentamos...
    Mas o que não esperávamos era q as nossas vidas atrapalhassem tanto ! Do tipo: Trabalho, namorados, faculdade vida corrida sabe?
    Mas Fico feliz pela critica mostra que você está curtindo!!! Obrigada e à propósito o capítulo foi postado.

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  8. Adoro romance entre vampiros, pena que eu nunca sou personagem, estou ansiosa pela continuação. Você tem talento, parabéns!!

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